segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Small Journal

Conversa fiada e tweets sem interesse…é assim o Twitter

Fonte: TeK

A conclusão é de um estudo da Pear Analytics que conclui que a maior parte da actividade no Twitter é pouco interessante. Segundo a pesquisa, 40,5 por cento dos tweets enviados pelos utilizadores do site contam factos sem interesse sobre a sua rotina diária, pouco susceptíveis de despertar o interesse da comunidade. Uma percentagem igualmente elevada das mensagens, 37,5 por cento, são conversas entre utilizadores.

Além da "conversa fiada" a actividade do Twitter faz-se de spam, auto-promoção, notícias ou repetição de conteúdos de outros utilizadores, categorias que serviram para organizar os resultados da pesquisa, que partiu da observação de 2 mil mensagens publicadas no site, durante o horário de trabalho e nos dias de semana, em Julho.

Todas as categorias identificadas estão longe das primeiras e mais expressivas, em termos de impacto no "movimento" do site. Entre as menos relevantes, com apenas 3,6 por cento dos tweets, está a informação veiculada por meios informativos, as notícias.

Ainda à frente destes geram mais tweets os utilizadores com nomes falsos, que através de informação falsa conseguem reunir rapidamente um grande volume de seguidores. Representam 3,7 por cento do movimento do Twitter.


Magalhães na Venezuela... apenas com Linux (chegam a 16 de Setembro

Fontes: TeK e Peopleware

Depois de ter formalizado o acordo com o Governo português e a JP Sá couto em Setembro do ano passado, Hugo Chávez, presidente da Venezuela, quer agora que o Magalhães seja o agente para a introdução da nova lei orgânica da educação nas escolas do país.

O pequeno portátil que conquistou a atenção de Chávez vai começar a ser distribuído nas escolas já a 16 de Setembro, confirmou o presidente este fim de semana, embora com diferenças em relação ao projecto português que passam por um novo nome e um sistema operativo open source, baseado em Debian, desenvolvido pelo Centro Nacional de Tecnologias de Informação da Venezuela.

O projecto tem agora o nome de Canaima, em referência ao parque nacional venezuelano que foi designado património da humanidade pela UNESCO.

Num discurso de apresentação da nova lei orgânica da educação, em Caracas, Chávez explicou que os primeiros a receber o novo portátil são as crianças do primeiro grau de ensino, e garantiu que o software "é 100% venezuelano", segundo citação da ABN (Agencia Bolivariana de Noticias)

O presidente voltou a realçar as vantagens do Magalhães, reafirmando o interesse em fabricar o portátil em território venezuelano, com o estabelecimento de uma fábrica local.

Os primeiros portáteis Magalhães já tinham chegado à Venezuela no mês de Julho, num total de 50 mil unidades. Até final deste ano está prevista a entrega de meio milhão de unidades, dentro de uma encomenda total de um milhão de portáteis que foi formalizada há um ano.

Talvez a notícia mais interessante seja a de apenas ser incluído nesta versão do Magalhães uma distribuição de Linux, assumimos que possa ser o Caixa Mágica já que é a única incluída a par do Windows num sistema dual boot nos Magalhães nacionais. A outra hipótese terá sido os Magalhães serem exportados sem sistema operativo e / ou lhes ser instalado a distribuição de Linux Canaima antes ou depois de chegarem à Venezuela.

Não deixamos de salientar que este é mais um exemplo que demonstra o potencial do Linux para fechar negócios muito rentáveis. Isto porque, pelo que se sabe, o governo liderado por Hugo Chávez exigiu expressamente que os Magalhães fossem apenas equipados com o Linux, para que o negócio fosse concretizado.

Assim, a Venezuela fica equipada com computadores Magalhães potenciando o desenvolvimento do sistema educativo do país e o Governo Português recebe o encaixe da venda dos mesmos, envolvendo eventualmente privilégios a nível de petróleo, conforme veiculado na vinda de Hugo Chávez a Portugal.

Ambos os países ficam a ganhar. Este acordo eventualmente não teria sido possível sem as características que estão por trás da concepção do projecto Magalhães (com o devido mérito de quem o concebeu) e sem uma distribuição de Linux.


A taxa de devolução de netbooks com Windows e Linux...

Fonte: Peopleware


...é praticamente idêntica afirma a Dell. Supreendido?
Não fique, a afirmação é proferida pelo segundo maior fabricante de computadores do mundo, bem como um parceiro OEM tradicional da Microsoft. Sim houve a experiência menos bem sucedida da MSI, mas será que devemos levar este caso como representativo da realidade ou mera excepção à regra?

Na conferência OpenSource World, a Dell através do seu representante e responsável pelo marketing de produtos da Dell, Todd Finch, afirmou que a taxa de número de retorno de netbooks com o Linux instalado é praticamente a mesma que a verificada em unidades com o Windows.

Finch classificou aliás a matéria como um “falso problema”, indo mais longe afirmando que:

“Eles estão a fazer uma tempestade num copo de água” referindo-se implicitamente às alegações que a Microsoft tem feito em relação ao Linux nesta matéria. Ao que tudo indica estas afirmações de Finch são relativas aos dados que englobam apenas as vendas da Dell embora este não tenha especificado.

A Dell vende actualmente três máquinas com Linux, os contemplados são o netbook Mini 10v com a tecnologia Intel Atom e os portáteis da Linha Inspiron 15n e XPS M1330n que correm utilizando a tecnologia Intel Core 2 Duo.

A Dell usa uma variante do Ubuntu com a inclusão de todos os controladores necessários para uma experiência 100% funcional, além da empresa norte americana trabalhar directamente com os fabricantes de componentes para Hardware, de modo a incentivar o desenvolvimento de drivers Linux para suportar os seus equipamentos.

Este comentário surge como reacção da Dell aos comentários de Kevin Turner responsável operacional da empresa de Redmond, que afirmou na reunião anual de análise financeira desta empresa que os retalhistas lhe tinham referido que estavam a verificar taxas de retorno de dispositivos Linux entre 4 a 5 vezes mais que Windows.

Finch referiu ainda que não é devido a problemas técnicos que se registaram a maioria das devoluções, mas sim devido às pessoas pensarem que estavam a comprar computadores a baixo preço com Windows e quando chegavam a casa e ligavam o seu netbook, encontravam uma interface diferente.

O responsável da Dell afirma que devido a este factor o gigante tecnológico está a ter mais cuidado de modo a ser mais explícito no marketing que faz relativamente à sua linha de produtos com Linux. Contudo reafirma que a empresa está bastante satisfeita com a estabilidade e robustez técnica das máquinas que correm Linux.

Um dos problemas do Linux referidos de uma forma implícita por Finch, que o impedem de chegar mais ao utilizador, baseia-se num ponto importante: a distribuição. Neste ponto de vista o representante da Dell vai directo à raiz do problema:

“Tem que haver uma exigência dos clientes quando entram num grande retalhista de venda, isto porque uma boa fatia das pessoa que compram equipamentos com software livre estão a fazê-lo Online. Nós podemos desenvolver este produto, mas não podemos ditar onde será vendido

Quando as pessoas entram em grandes lojas como Best buy ou Walmart, elas têm que exigir de uma forma clara que querem open source”

No meio de tanto marketing e informação contraditória no mercado de dispositivos de reduzidas dimensões, surgem palavras com o impacto e credibilidade de um fabricante com a tradição e experiência da Dell.

E realmente em ambos os aspectos tem toda a razão, a taxa de retorno de netbooks de Linux é altamente exagerada e a fraqueza da comunidade open source é a força da Microsoft que tem um autêntico batalhão de parceiros no mercado de grande retalho, que adquiriu ao longo dos anos e que neste momento faz a diferença.

Mas talvez neste aspecto o monopólio da Microsoft na parte de relações e parcerias, poderá também no futuro não ser o que é agora. Tudo irá depender daquilo que por exemplo, o Chrome OS conseguir com ajuda claro do Lobby da Google, bem como o tipo de recepção que o Windows 7 terá nos netbooks. Afinal goste-se ou não de Linux é melhor ter escolha e competição do que a ausência destes factores.

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